quarta-feira, 13 de junho de 2012

Valores que se perdem

"Passamos pelas coisas sem as ver,
gastos,como animais envelhecidos:
se alguém chama por nós não respondemos,
se alguém nos pede amor não estremecemos,
como frutos de sombra sem sabor,
vamos caindo ao chão, apodrecidos."

Eugénio de Andrade

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Poesia de Álvaro de Campos

"Ah, as horas indecisas em que a minha vida parece de um outro...
As horas do crepúsculo no terraço dos cafés cosmopolitas!
Na hora de olhos húmidos em que se acendem as luzes
E o cansaço sabe vagamente a uma febre passada."

segunda-feira, 21 de maio de 2012

domingo, 6 de maio de 2012

"Mãe, cada palavra que me ensinaste repete mil vezes o teu nome."
                                                                       
                                                                        José Luís Peixoto 
                                                                          in A Casa, a Escuridão

Mãe.


Havia tanto para dizer  mas são palavras que se me calam porque atingem outro plano, outra dimensão quase transcendente. 
Mãe…é o sentir, o respirar e o ser.

sábado, 5 de maio de 2012

Super Lua

 Noite de Super Lua.
 Sentada de pernas à chinês, a folhear livros com pó e com o cheiro a poemas antigos que a cada passo merecem ser lidos e tocados como se fosse a primeira vez.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

O mundo?

O nosso mundo
                                                  (...)
Que importa o mundo e as ilusões defuntas?
Que importa o mundo e seus orgulhos vãos?
O mundo, Amor? ...As nossas bocas juntas!


Florbela Espanca

terça-feira, 1 de maio de 2012

Prazeres da vida


Às vezes basta-me um livro, um copo de vinho ou ter flores em casa. E é tudo!

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Estado de espírito primaveril



Amar palavras de um dia cinzento, subalterno desta primavera envergonhada.
Ainda assim, sorriam como se os raios de sol fossem donos da rotina e da alma de cada um.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Crescer com as mudanças



Tempo de mudança.
Uma mudança que se converteu numa certa ausência gradual para o resto porque assim teve de ser, senão não se chamava mudança.
Uma  etapa que me faz sentir tão viva quanto incrédula.
Sei que é uma questão de tempo, de malabarismos e até de lágrimas. De adaptação…
Porque tal como em tantas outras coisas também temos de nos adaptar à felicidade, a este “para sempre” que a partir de agora construímos lado a lado no mundo real.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Palavras tontas

Reclamo afectos de quem não está.
Uma distância que não é mensurável, talvez nem seja real...
Não me abraçaste nunca!
E só me resta a certeza de amar

quarta-feira, 21 de março de 2012

Feliz dia Mundial da Poesia



Se tanto me dói que as coisas passem

Se tanto me dói que as coisas passem 
É porque cada instante em mim foi vivo
Na busca de um bem definitivo
Em que as coisas de Amor se eternizassem


Sophia de Mello Breyner Andresen

sábado, 17 de março de 2012

Volta ao Mundo

de José Luís Peixoto

"No que diz respeito ao olhar, impôs-se aquele que está lá e que privilegia a experiência simples dos sentidos. No fundo, para quem foi, o mais fundamental desse tempo, aquilo que efetivamente lhe acrescentou mundo, foi ter ido, ter estado lá realmente, ter olhado em volta. Há muito que se pode aprender em enciclopédias, documentários ou na internet, mas também há o resto: aquilo que se pode sentir. 
(...) Como uma viagem efetiva, a incluir sempre o tamanho do caminho e da distância. Como uma volta ao mundo."

Edição especial da revista Volta ao Mundo

quarta-feira, 14 de março de 2012

Presente da querida Aileen



Recebi este selo da Aileen (sou fã do blog dela!)

As regras são que contemos 5 factos que, de outra forma, quem por cá passa não saberia.


1- Tenho medo de palhaços
2- Não gosto de coisas que normalmente a maioria das pessoas gosta
3- Adoro dormir
4- Já fiz uma viagem de avião no cockpit
5- Desconfio de pessoas que não gostam de animais.

Encaminho o selo a quem por aqui passar :)

domingo, 11 de março de 2012

Eu(génio) de Andrade


Frente a frente

Nada podeis contra o amor,
Contra a cor da folhagem,
contra a carícia da espuma,
contra a luz, nada podeis.

Podeis dar-nos a morte,
a mais vil, isso podeis
- e é tão pouco!

        Eugénio de Andrade

sexta-feira, 2 de março de 2012

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Serenidade

Que bem que me soube este  fim de semana. 
 Aquela varanda com aqueles raios de sol directamente para a alma e o brilho do mar (ou seria o nosso?) com todo o silêncio que as boas sensações acarretam.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012